Discutir políticas públicas para assistência estudantil é foco de encontro sediado pela Ufam

O Encontro Regional Norte e Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis – Fonaprace iniciou nesta quinta (7) e reúne gestores e servidores de nove universidades federais da região Norte com intuito de trocar experiências e elaborar políticas que favoreçam e garantam a permanência do estudante na instituição de ensino.

Experiências positivas e negativas, dificuldades em suas instituições, expor informações estatísticas para definir o que é comum e o que é possível fazer, analisando as peculiaridades de cada região e os investimentos feitos nelas, são esses os objetivos do Fonaprace que busca construir a Política Nacional de Assistência Estudantil.

A preocupação dos gestores e servidores das universidades federais nortistas é principalmente diminuir as discrepâncias na distribuição de recursos para a região. A professora Márcia Perales, reitora da Ufam, pontuou a importância em reconhecer as particularidades: “No conjunto das 63 universidades, temos os interesses diferentes das regiões. Esse é um debate onde essas vozes precisam estar presentes. Garantir não somente o ingresso, mas a permanência e a conclusão de todos os alunos que entram na Universidade, para que tenhamos nosso Estado cada vez mais desenvolvido”. Já George Brito, coordenador do Fonaprace Norte e representante da Universidade Federal do Tocantins, comenta que “na região Norte os índices de vulnerabilidade econômica são maiores. Estamos construindo assistência estudantil como nunca se viu nesse País, esse desafio tem se mostrado cada vez maior.”

Com o resultado das apresentações de cada universidade e deliberações sobre estratégias e medidas, a discussão segue para o âmbito nacional. Janeuza Souza, vice-coordenadora nacional do Fonaprace, ressalta a importância em discutir assistência estudantil para democratizar cada vez mais o acesso ao Ensino Superior: “A Coordenação Nacional vem como observadora para sentir e conhecer cada região. Conhecer a realidade, ter base para continuarmos construindo a política nacional de assistência estudantil. Hoje, podemos observar que as universidades estão cada vez mais inclusivas, o que representa um ganho imenso para toda sociedade. Além de recursos financeiros, precisamos de mais recursos humanos como assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, pedagogos”.

Kathya Thomé Lopes, Pró-reitora de Assuntos Comunitários Kathya Thomé Lopes, Pró-reitora de Assuntos Comunitários

Na Universidade Federal do Amazonas, a assistência estudantil é responsabilidade da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (Procomun), através do Departamento de Apoio ao Estudante. Visando o bem-estar da comunidade universitária, a Procomun desenvolve uma série de iniciativas importantes. Uma delas é o Programa de Alimentação, por meio do qual são ofertados café da manhã e almoço e janta a um preço simbólico. Nos anos de 2012 e 2013, os valores passaram a R$ 3.278, milhões, no primeiro e R$ 5.063 milhões, para o segundo. Foram 122.454 cafés da manhã e 735.654 refeições em 2012 e 154.001 cafés da manhã e 1.015.450 refeições. No ano de 2013 possibilitou o dobro de número de bolsas anuais dentro do Programa Bolsa Trabalho cedidas, cerca de 5830. 

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