Ufam tem exposição fotográfica sobre as faces do Trabalho na Amazônia

A exposição fotográfica integra a programação da I Jornada de História do Trabalho da Amazônia, que acontece até a próxima sexta feira (8) com a abordagem das trajetórias e experiências dos trabalhadores na Amazônia. 
Foto1: BorracheiroFoto1: Borracheiro
 
As 42 fotografias expostas são de autoria da fotógrafa e discente do Programa de Pós-graduação em História da Ufam, Gláucia Campos. As imagens são reg istros da variedade de categorias do trabalho na Amazônia, entre elas o vendedor de mingau, o sapateiro, o peixeiro, o advogado, o jornalista, o poeta e o motorista de ônibus. 
 
A artista levou três meses para concluir o trabalho. “Tentei cobrir categorias bem diferentes. Nem todas que estão aqui são entendidas como categoria. Por exemplo, eu tenho o trabalho do picolezeiro, do vendedor de suco, que não são considerados como trabalhos oficiais, mas são trabalhos e essa era a ideia principal, mostrar as faces do trabalho na Amazônia”, destacou. 
 
Foto 2: LixeiroFoto 2: Lixeiro
 
A pesquisadora pretende fazer um livro com os depoimentos dos trabalhadores na íntegra. “Penso em fazer um livro abordando muito mais categorias. Fiz entrevistas cheias de detalhes. Aqui na exposição só temos 42 registros com trechos das falas deles, pra dar uma voz e um rosto para o trabalhador da Amazônia, mas os depoimentos integrais são muito mais ricos e precisam ser conhecidos. Aqui são apenas 42 categorias num universo de milhões de categorias de trabalho. Enfim, é só o começo”, afirmou.
 
A exposição fica em cartaz até esta sexta-feira (8), no Hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas.
 
 
Fotos com legenda:
 
Foto 1: Borracheiro – a profissão que mais emocionou a fotógrafa. “Apesar de ter uma profissão que é muito dura, muito difícil, de estar sempre sujo de graxa e de ganhar pouco dinheiro, ele é tão feliz, alegre, contente de fazer o que faz”
 
Foto 2: Lixeiro – uma das profissões mais sofridas, segundo a pesquisadora. “o lixeiro trabalha em situações super insalubres. Não recebe o quanto deveria para realizar esse serviço. Os lixeiros acabam se ferindo com freqüência porque as pessoas deixam vidros sem proteção adequada para quem coleta”.
 
 
 
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