Encontro de Mulheres discute racismo institucional

Professores, representantes da sociedade cívil e poder público compõem a mesa de aberturaProfessores, representantes da sociedade cívil e poder público compõem a mesa de abertura

Em comemoração ao dia 25 de julho, data alusiva ao Dia da Mulher Negra Latino Americano e Caribenha, é realizado pela terceira vez na Universidade Federal do Amazonas o fórum de discussão sobre problemáticas sociais. O Encontro de Mulheres Afro-ameríndias e Caribenhas lotou o auditório Rio Negro na última quarta-feira (23) para debater as formas de enfrentamento ao racismo institucional e com ele se apresenta na sociedade.

O Fórum de Mulheres Afro-ameríndias e Caribenhas promove pela terceira vez na Ufam um importante espaço de discussão. O tema escolhido para debate em 2014 foi o racismo institucional e suas formas vigentes no Brasil e, sobretudo, na Amazônia e Caribe.

A professora Socorro Chaves, pró-reitora de Inovação Tecnológica da Ufam, deu abertura ao evento, representando a Gestão Superior, comemorando a Universidade como espaço democrático para discussão de temas importantes para a sociedade: “Quando falamos de mulheres, não falamos apenas de mulheres. Falamos de todos nós, pelas ligações que temos homens e mulheres na busca de uma sociedade melhor. Conhecer, refletir e buscar essa melhoria para nossa sociedade é fundamental. Então, que seja um encontro produtivo e que possa possibilitar o avanço contra o racismo institucional”, comenta a professora Socorro.

As diferenças entre as pessoas são próprias da natureza humana, tanto as físicas como as ideias. O domínio do homem pelo homem é um aspecto constante nas relações humanas. Essa situação abre espaço para discriminação e racismo por motivo de cor da pele. religião, política ou de gênero. O racismo institucional surge na sistematização teórica de uma realidade presente em todas as sociedades. Atualmente, o racismo institucional se define como o tratamento desigual e discriminatório que se dá às pessoas por motivo de raça, trazendo como consequência que essas pessoas sejam mal interpretadas e sem oportunidade de receber um benefício socioeconômico de saúde, educação, moradia, etc.A palestra de abertura e exposição do termo “racismo institucional” foi responsabilidade do cônsul venezuelano Faustino Torella Ambrosin: “Quando o racismo entre as pessoas transcende o plano das ideias e se aplica através das instituições, uma espécie de racismo administrativo que se demonstra através das normas e procedimentos internos e diferencia o acesso ao serviço dependendo da cor da pele da pessoa”.

O 3° Encontro das Mulheres Afro-ameríndias e Caribenhas segue até sexta (25) com mesas redonda e palestras voltadas para a temática de inclusão social e racismo institucional. Confira a programação do último dia do evento:

Dia 25/07/2014 manhã 8h30min às 13h.

• Mesa redonda três: Luta e Resistência dos Povos Afrodescendentes.
Coordenadora da mesa: Arlete Anchieta.
Redatora: Letícia
Expositores: Representante da Venezuela (Prof.ª Beatriz Aifill/Instituto de Investigaciones Estratégicas sobre África y La Diáspora).
Profª. Doutora Patrícia Melo Sampaio (Historiadora, escritora, pesquisadora – UFAM).
Prof. Jairo Pereira de Jesus (Teólogo-UFRS).
Leonor Araújo (Subsecretaria de Estado de Igualdade Racial-ES)/ Silvani (att. Falta confirmar e definir qual nome fica nesta mesa).
Carmen Navas Cônsul Geral da Venezuela em Recife.
Vera Gomes (att. Confirmar se fica nesta mesa e se virá mesmo).
Cristiano Corrêa (Educador, Representante do Forcap-AM).
Almoço – Momento Cultural.

À tarde 14h às 18h

Local: Auditorio Rio Solimões – ICHL/Ufam.

Sessão de encerramento – Ato cultural = Elegbá

• Mesa de Autoridades – Gheysa da Juventude entrega da carta pelo fórum.
Coordenação Mestre Cristiano/ Francy Junior.

Consulado General de La República Bolivariana de Venezuela em Manaus.

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