FEC apresenta contribuições para a elaboração da Carta de Economia Criativa

 

“Este é um compromisso dos empreendedores do setor, dos pesquisadores, das instituições governamentais ou não e da sociedade civil organizada”, observou a pró-reitora de Inovação Tecnológica da Ufam, professora Socorro Chaves, sobre a elaboração da Carta de Economia Criativa da Amazônia, no segundo dia do Fórum que reuniu 249 participantes, entre produtores, alunos, professores, e representantes do Ministério da Cultura e de Secretarias de Estado para debater o tema.

O Fórum de Economia Criativa encerrou nesta terça (23), com a discussão de propostas para compor o documento que traçará diretrizes para o desenvolvimento do setor. Durante o Fórum, foram acolhidas as propostas iniciais, depois será elaborada a primeira versão da Carta, a ser encaminhada aos participantes da reunião. Novas contribuições serão acolhidas e sistematizadas para fazerem parte do texto final, o qual será encaminhado para ser assinado pelas instituições parceiras. Cumpridas as etapas, a Carta de Economia Criativa estará pronta.

 

Propostas para a Carta da região Norte

A professora Socorro Chaves lembrou que 13 projetos que fazem parte do Observatório de Economia Criativa (Obec/AM) são provenientes do interior do Estado, e que essa proposta de composição abrangente irá fazer parte da Carta. “Através do projeto ‘Itinerários Interativos Itinerantes’ vamos socializar informações para atrair artistas locais das comunidades. Além disso, fazemos parte de redes internacionais que incluem países latino-americanos”, frisou.

Outra questão, levantada pelo consultor de Desenvolvimento, Monitoramento e Regulação da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (SEC/MinC), Marcus Vinícius Franchi, foi sobre a inclusão de pessoas de fora do escopo universitário e da agregação de suas pesquisas empíricas a estruturas como o Obec/AM. A pró-reitora de Inovação Tecnológica esclareceu: o Observatório oferece oportunidades para as comunidades, os produtores e os empreendedores em seus editais e abriga pesquisas feitas pelos próprios agentes culturais.

“Um representante de uma etnia indígena foi trazido pela universidade ao Museu Amazônico para ministrar oficinas de produção e aulas de música com instrumentos próprios daquela etnia, tocando inclusive com os músicos da Orquestra da Ufam”, exemplificou a professora. Para ela, o desafio é b experiências que aliem o conhecimento técnico-científico ao saberes tradicionais, assim como faz o artesão Jeferson Jacinto, que produz móbiles com origami. Há cinco anos trabalhando com a técnica de dobradura e artista há duas décadas, ele dá aulas de artes plásticas e participa de exposições culturais em Manaus.

 

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