I Fórum de Economia Criativa promove o fortalecimento do setor no Amazonas

Empreendedores expõem produtos no I FEC no Centro de Convivência da UfamEmpreendedores expõem produtos no I FEC no Centro de Convivência da Ufam

Reunir pesquisadores e empreendedores do setor para debater a economia criativa como vetor de desenvolvimento econômico e social é o principal objetivo do I Fórum de Economia Criativa do Estado do Amazonas (FEC). O evento teve início nesta terça-feira, 22, no Centro de Convivência da Universidade Federal do Amazonas e contou com a presença do representante da Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura, Marcus Vinicius Franchi.

Professora Márcia Perales, reitora, e Marcus Vinícius Franchi, representante do MINC Professora Márcia Perales, reitora, e Marcus Vinícius Franchi, representante do MINC Promovido pela Ufam em parceria com o Fórum Amazônico de Desenvolvimento Econômico e Cultural (Fadec), o I Fórum dedicado à economia criativa teve como membros da mesa de abertura, além Marcus Vinícius Franchi, a representante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Lady Mariana Pinheiro, a Pró-reitora de Inovação Tecnológica da Ufam, professora Socorro Chaves, a presidente do Fadec, Luciana Monteiro, o integrante Secretária de Estado de Cultura do Amazonas, Anibal Turenko Beça e a reitora da Ufam, professora Márcia Perales.

Membros da mesa de abertura destacam relevância do FórumMembros da mesa de abertura destacam relevância do FórumPara a gestora da Federal do Amazonas, a importância da realização do I FEC reside no simbolismo do evento. “Esse evento é um marco político também”, disse a professora Márcia Perales. “Nós temos discutido, com a participação da sociedade, vários temas relevantes em oportunidades como essa”, complementou a reitora ao citar a atuação da Universidade nas discussões da 2ª Conferência Internacional sobre a Situação e o Futuro dos Grandes Rios do Mundo que ocorre durante esta semana no Tropical Hotel. “Desta forma, a Ufam ocupa cada vez mais espaço no que diz respeito às suas competências e isto é importante, pois ela pode assumir o papel que é seu e para que possa responder à confiança que a sociedade nela deposita”, frisou a professora ao destacar as ações da Ufam no sentido de não somente oferecer formação acadêmica, mas também cidadã, contribuindo para a melhora da realidade regional e brasileira como a realização do I FEC.

Marcus Vinícius Franchi, consultor de desenvolvimento, monitoramento e regulação da Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura, traçou um breve histórico da forma como o tema vem sendo abordado pelo Governo Federal e reconheceu a participação das universidades para a constituição de dados mais substanciais acerca da matéria. “Nós estamos em discussão aberta. Precisamos da Universidade para constituir os dados de economia criativa. O que atualmente temos mostra muito menos do que realmente é”, revelou Franchi. Para o representante do Minc, a reflexão feita em torno do tema abordado no I FEC deve indicar qual o modelo de desenvolvimento criativo adotado no país. “Isso depende de um respeito aos processos de produção de cada comunidade tradicional que trabalha com economia criativa”, concluiu.

"Amazonas tem grande potencial em economia criativa", diz pró-reitora Socorro Chaves"Amazonas tem grande potencial em economia criativa", diz pró-reitora Socorro ChavesSegundo a pró-reitora de Inovação Tecnológica da Ufam, professora Socorro Chaves, o I FEC produzirá a Carta de Economia Criativa do Amazonas com as informações sobre o setor a fim de nortear ações voltadas para o fortalecimento da economia criativa no Estado. “Aqui estão representadas todas as entidades que são importantes no processo de produção, de comercialização, de fluição, que ajudam a alavancar no Estado a produção da economia criativa, com a participação deles é que a Carta será produzida”, afirmou a pró-reitora.

Origamis e outros produtos de economia criativa estão à disposição durante o FórumOrigamis e outros produtos de economia criativa estão à disposição durante o FórumPara a gestora da Protec, o diferencial da economia criativa está no fator inclusivo que a atividade possui. “Economia criativa envolve a criatividade, a arte, a cultura e a geração de renda e proporciona a inclusão dos povos de maneira justa, é um modelo de inserção na sociedade a partir de uma economia que valoriza o cidadão, a partir de uma capacidade inerente que é a criatividade”, ressaltou. “O Amazonas tem um potencial gigantesco na área de economia criativa por causa de diversidade cultural que nós temos, a capacidade de produção a partir da biodiversidade da região, e por isso que é importante para nós, como Universidade, atuarmos nesse reposicionamento estratégico. Nós temos que ter o papel estratégico de apoiar esse tipo de iniciativa”, finalizou a professora.

A programação do I Fórum de Economia Criativa do Estado do Amazonas (FEC) inclui mesas-redondas, palestras, apresentação de trabalhos, os resultados das pesquisas realizadas, grupos de trabalhos e conta ainda com a realização de uma enquete sobre o perfil do empreendedor de economia criativa para ser lançada ao público posteriormente.

Notícias Relacionadas:

Carta de Economia Criativa dará diagnóstico do setor na Amazônia nos dias 22 e 23 de julho

Protec realiza o I Fórum de Economia Criativa nos dias 22 e 23

 

Anexos:
Fazer download deste arquivo (Programação.png)Programação.png[ ]1672 kB
BCMath lib not installed. RSA encryption unavailable