Proeg, Proexti, Proadm e Procomun apresentaram metas e ações do Planejamento Estratégico

Com o objetivo de estabelecer as metas estratégicas para todos os setores que compõem a Ufam e, com isso, promover a construção coletiva do Planejamento Estratégico Institucional (PE) da Universidade, os gestores das Pró-Reitorias e das Assessorias têm apresentado as diretrizes de estruturação, gerenciamento, investimento e propostas de melhoria das ações desenvolvidas em cada uma delas. A reitora, professora Márcia Perales, iniciou o encontro ressaltando que o conhecimento e a interação são essenciais para se construir o planejamento coletivo com base na contribuição de cada um dos setores.

Após a exibição de um vídeo a respeito da relevância do PE, a pró-reitora de Planejamento, professora Mariomar de Sales Lima, que orientou a preparação dos materiais, conduziu e mediou as apresentações durante todo o dia. Os primeiros a divulgarem seus planos foram as Pró-Reitorias de Ensino de Graduação (Proeg), de Extensão e Interiorização (Proexti), e de Administração e Finanças (Proadm), no dia 10 de julho, na sala de reunião da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (Procomun).

A equipe da Pró-reitora de Ensino de Graduação (Proeg) foi a primeira a apresentar suas metas e ações. O titular, professor Lucídio Rocha, mostrou a estrutura administrativa e elencou ações de destaque conduzidas pelos departamentos da Proeg, tais como o assessoramento às coordenações de curso no processo de reforma curricular, que é coordenado pelo Departamento de Apoio ao Ensino (DAE), bem como o serviço de orientação aos discentes, de competência do Departamento de Registro Acadêmico, que o realiza por intermédio da Divisão de Orientação Acadêmica (DOA).

Dentre as metas apresentadas pela Proeg estão: a ampliação da mobilidade acadêmica entre o campus da capital e todas as unidades descentralizadas, a diminuição da taxa de retenção para um percentual abaixo de 50% naquelas áreas e nas disciplinas contempladas no Programa Institucional de Bolsas de Apoio Pedagógico (PIAP). Com isso, será fortalecido o programa de apoio pedagógico e a elaboração em, no mínimo, um ponto, os conceitos preliminares de cursos com COC abaixo de cinco e manter aqueles com CPC cinco para elevar os conceitos de avaliação dos cursos de graduação.

A Pró-reitoria de Extensão e Interiorização foi a segunda a apresentar o planejamento, iniciado com exposição da estrutura administrativa, passando pelos objetivos estratégicos e as ações criadas para melhorar os processos internos e de comunicação com seus públicos. “A Política Institucional de Extensão da Ufam vem sendo consolidada a partir daquilo que já tinha sido desenvolvido quando a professora Márcia Perales foi pró-reitora”, explicou o professor Frederico Arruda, titular da Proexti desde 2009. Ele apontou alternativas para fortalecer ainda mais a extensão, permitindo real interação entre o saber acadêmico e a realidade social, numa perspectiva Freiriana de esforço subversivo e radical do fazer universitário institucionalizado.

Para isso, apresentou como principais objetivos estratégicos a ampliação e o aperfeiçoamento dos programas e projetos de autossustentação financeira, principal meta encabeçada pelo Departamento de Articulação e Planejamento da Extensão. A implantação de Núcleos de Extensão Universitária em Manaus e no interior, em locais onde a Ufam ainda não atua, também é uma prioridade, assim como a tarefa do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Impacto das Ações de Extensão Universitária (DEAA), responsável por implantar mecanismos avaliativos através de indicadores dentre os sugeridos pelo FORPROEX, com base amostral. Por fim, dois dos avanços mais significativos segundo o pró-reitor, são estes: a mudança nas regras de coordenação de projetos, possibilitando que discentes e comunidade sejam coordenadores, e a implantação, em 2015, do Sistema de Gestão de Projetos de Extensão (SIGPEX), a plataforma de submissão e acompanhamento de ações extensionistas.

A professora Márcia Perales, ao ponderar sobre a apresentação do pró-reitor de Extensão e Interiorização, destacou a relevância da Política Institucional Indígena, no âmbito das Políticas Afirmativas atualmente conduzidas pela Proexti, que deverá ser encaminhada ao Conselho Universitário (CONSUNI) para ser institucionalizada através do Gabinete. Além disso, a reitora foi categórica ao afirmar que “a extensão não deve ser uma opção, mas um componente curricular obrigatório”, e o caminho é enfatizar a interseção entre Proeg, Propesp e Proexti através de um calendário acadêmico que contemple o tripé ensino-pesquisa-extensão.

Em sua apresentação, o pró-reitor de Administração e Finanças (PROADM), Ricardo José Cavalcante, iniciou apresentando a estrutura física da Pró-Reitoria, que é composta pelos Departamentos de Material e de Finanças (DEMAT e DEFIN), além de Coordenação de Contratos e Convênios. As atividades-fim da Universidade devem ser supridas pela atuação das pró-reitorias que executam as atividades intermediárias, de forma que, se a PROADM funcionar bem, o benefício será estendido para toda a Ufam, conforme pontuou o pró-reitor, ao comparar a unidade a uma engrenagem sistêmica composta pelo trabalho das duas coordenações em consonância com a orientação e supervisão da Procuradoria Federal.

Segundo os coordenadores dos Departamentos, a sistematização e a disseminação de informações sobre os processos aos clientes internos e a contínua qualificação e capacitação dos recursos humanos são as principais metas no âmbito desta Pró-Reitoria. Outra meta prevista para ser implantada em 2015 é a criação de um calendário de compras para a Ufam, através do qual as aquisições de material serão padronizadas: a abertura para pedidos deve ser realizada em janeiro e fevereiro, e em março eles serão unificados numa só compra. A fim de orientar as áreas clientes, também está sendo preparada uma Cartilha de Compras.

O planejamento estratégico da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (Procomun) fechou o primeiro dia de apresentações.

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