Workshop inicia com debates sobre gestão empresarial pautadas na responsabilidade ecológica

O workshop Gestão Empresarial na Teia da Sustentabilidade Ambiental iniciou na manhã desta terça (27) com discussões sobre a responsabilidade ecológica em empreendimentos da região amazônica. É a primeira vez em que se debate o tema na Universidade, com presença significativa de acadêmicos de diferentes áreas de conhecimento, empresários e sociedade em geral.

Com mais de 170 inscrições, o workshop visa proporcionar a discussão sobre o arcabouço teórico-metodológico e logístico-operacional acerca da gestão empresarial a partir da preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, possibilitando análise dos seus modelos gerenciais e de monitoramento, gargalos, avanços e perspectivas de inovação, a partir da troca de experiências pelas empresas e instituições reguladoras e de pesquisa, gerando informações qualificadas para sociedade.

Durante a manhã do primeiro dia de evento foram realizadas palestras sobre conceitos, modelos, instrumentos e evoluções acerca do tema onde palestraram os professores José Carlos Barbieri (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo) e João Bosco Ladislau, da Ufam. Ao final das atividades diárias são realizadas plenárias para discorrer, junto com o público, sobre questões levantadas durante as palestras. A cerimônia de abertura contou também com a presença da professora Márcia Perales, reitora da Universidade, que falou sobre a importância de pautar o tema dentro da academia.

Na tarde, o Dr. Adalberto Carim, representante da Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias do tribunal de Justição do Amazonas, apresentou as ações e atividades do Tribunal de Justiça do Estado em prol de uma postura ecologica e socialmente correta, dentre elas citou o Projeto Parintins que tornará as instalações comarca da cidade sustentadas por energia solar gerada por placas fotovoltaicas e a reciclagem de óleo automotivo e de cozinha que beneficia 250 famílias intregrantes de cooperativas de reciclagem no Amazonas. 

Para o professor Julio Tello, idealizador do workshop, é fundamental para aprofundar o debate sobre como devem ser tratadas todas as questões, por exemplo, dos empreendimentos conhecidos como limpos, ou seja, ecologicamente corretos, socialmente justos, culturalmente aceitos, economicamente viáveis. “É nesse direcionamento que estamos trabalhando e consideramos que é importante tratar esses assuntos, porque a Amazônia não é uma panaceia ou um armazém de recursos que podemos pôr a mão para extrair de qualquer jeito e subsanar nossas necessidades econômicas da região, senão teremos que criar determinados princípios estratégias de conservação desses recursos”.

 

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