Terceira edição da Agroufam reúne mais de 150 produtores rurais até esta sexta-feira, 9

Artesanato, comidas típicas e alimentos orgânicos produzidos por associações, cooperativas e produtores independentes da agricultura familiar poderão ser conferidos até esta sexta-feira, 9, na Feira da Produção Familiar, que acontece no salão da Faculdade de Ciências Agrárias, setor Sul da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), durante todo dia. 
 
Ao todo, de acordo com uma das coordenadoras do evento, a professora da FCA Terezinha Fraxe, 50 estandes comportam três produtores em cada cada espaço, arregimentando ao todo, portando, 150 agricultores ou artesãos. Eles são oriundos de cidades do interior do Amazonas, da região metropolitana de Manaus e da zona rural da capital amazonense. 
 
"Este é um evento que ratifica a ideia que temos de que a agricultura familiar dá certo no Amazonas. O que estava faltando era um espaço que pudesse aliar o encontro da experiência com o conhecimento, o que finalmente aconteceu. Tem dado tão certo, que há cerca de 20 produtores no aguardo de mais espaço para reforçar a exposição", revelou a professora. 
  

Entre os produtos comercializados durante o evento, há desde o tacacá, a confecção com um tipo de tecido conhecido como "xita" e que é produzida por uma associação de mulheres do bairro Compensa até o café com açaí, produzido por uma cooperativa. A participação delas (cooperativas), associações ou produtores rurais independentes chegaram à Agroufam por meio de diversas parcerias, como as firmadas entre a Secretaria Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento (Sempab), Secretaria de Produção Rural (Sepror) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-AM). Sendo assim, o superintendente da Cobab, Thomaz Nogueira ressaltou que a feira tem o papel de aproximar o poder público e sua clientela. Ele afirmou que o Amazonas está distante de garantir sua soberania alimentar, considerando que muito dos alimentos são trazidos para Manaus de outros estados. 
 
"Seja de Roraima, Rondônia, Acre ou Paraná, o Amazonas traz praticamente tudo o que consome, por isso é imprescindível que existam espaços como esse, em que a produção possa ser estimulada",disse, ressaltando que em uma estado em que a economia gira em torno de um Polo Industrial, é preciso que o governo pense que, num momento de crise, os estados produtores vão segurar a própria produção, não mais exportando e comprometendo o abastecimento dos estados para os quais costumava comercializar. 
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