Museu Amazônico recebe Laboratório de Arqueologia
A Universidade Federal do Amazonas inaugurou, no último dia 9, o novo laboratório de Arqueologia do Museu Amazônico. O espaço é uma conquista para salvaguardar os bens arqueológicos, assim como dar apoio a projetos de pesquisa na Amazônia.
Segundo informações do diretor da Divisão de Arqueologia, Luciano Souza, o espaço atual possui laboratório com a finalidade de desenvolver pesquisas, área para limpeza e triagem, desenho, fotografia e curadoria de material arqueológico, mais um salão de reserva técnica onde se encontram panelas indígenas de cerâmica, entre outras peças antigas e sala com controle de temperatura para guarda de materiais frágeis, a exemplo de ossos e carvões.
“Os bens arqueológicos são patrimônio da união e o laboratório possibilita a continuação das pesquisas. As mesmas têm revelado que populações indígenas moravam no entorno de Manaus desde 7000 anos antes de Cristo, aproveitando dos recursos da floresta amazônica e estabeleceram ocupações sedentárias por volta de 500 anos antes de Cristo que são marcadas por grandes quantidades de materiais cerâmicos”, disse a arqueóloga Myrtle Shock.
A inauguração contou com a presença da diretora do Museu Amazônico, da professora Maria Helena Ortolan, do professor Sérgio Ivan Gil Braga, do ex-diretor do Museu Amazônico e ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/AM), da professora Márcia Regina Calderipe, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAS/UFAM), e de colaboradores, estagiários, bolsistas, servidores e professores.
O Laboratório de Arqueologia do Museu Amazônico está atualmente localizado no mini-campus, no setor Sul, na Ufam. Funciona de segunda a sexta-feira das 08h30 às 16h30.
São responsáveis pelo laboratório, a arqueóloga Myrtle Shock e o arqueólogo Luciano Souza.
A equipe está na expectativa do prédio definitivo que está sendo construído através de um convênio celebrado entre a Petrobrás e a Fundação Universidade do Amazonas e Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e abrigará coleções de diversos projetos dos últimos 20 anos de pesquisa no Estado.