Servidores do Sistema de Bibliotecas da Ufam recebem treinamento no próximo dia 26 de junho

Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

No próximo dia 26 de junho, a partir das 14h, servidores do Sistema de Bibliotecas da Ufam participam de treinamento a ser ministrado pelos bibliotecários Geyse de Carvalho e Leonardo Remígio.

Assuntos como “Fluxo de trabalho do Repositório Institucional” e “Como realizar o depósito na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações” serão assuntos abordados durante a oficina.

A bibliotecária Geyse de Carvalho detalha assuntos que serão abordados nesta edição. "Na formação que ocorreu no dia 13 de junho, focamos nos produtos e serviços disponíveis por meio do Sistema de Bibliotecas; falamos sobre o site do Sistema, de tudo o que disponibilizamos nele, pois isso ajudará o bibliotecário e todos os servidores que atuam no Sistebib a orientar os usuários da melhor forma possível. Agora, quem não participou dessa primeira edição terá a oportunidade de ter acesso a tais conteúdos”, observou a profissional.

Inscrições

O treinamento será oferecido na modalidade online e os servidores recebem o convite de participação em seus e-mails. É necessário que os mesmos tenham uma caixa de som e acesso à Internet.

Pesquisador do ICB, Marcelo Menin, leva ciência a jovens por meio do livro

Pesquisador Domingos Rodrigues (em primeiro plano) coletando girinos em poça isoladaPesquisador Domingos Rodrigues (em primeiro plano) coletando girinos em poça isolada
Por Juscelino Simões
Equipe Ascom Ufam

Uma pesquisa científica, com seus rigores metodológicos, é um processo acadêmico que leva tempo para ser concluído, com inúmeras dificuldades em suas etapas e capaz de produzir informações e resultados direcionados a um público seleto. Um grande desafio da ciência hoje é levar a produção científica a um público maior e, principalmente, com uma linguagem mais acessível.

Rompendo com o estigma de que a ciência é para um público restrito, o professor Marcelo Menin, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amazonas, juntamente com os autores Domingos Rodrigues e Flávia Lima, vai lançar oficialmente o livro ‘Diferentes Formas de Nascer: conhecendo os girinos da Amazônia’, da Coleção Girinos do Brasil, no Congresso Brasileiro de Herpetologia, em Campinas - SP,  que ocorrerá entre os dias 22 a 26 de julho deste ano.

A Rede de Pesquisa Girinos do Brasil, coordenada pela bióloga e professora da Unesp de São José do Rio Preto-SP, Denise de Cerqueira Rossa-Feres, com apoio do CNPq, Capes e Fapesp, criou a Coleção (seis livros), com o propósito de divulgar a ciência. Acoleção é um material de educação e de divulgação científica, onde 24 pesquisadores de 15 universidades brasileiras, foram os responsáveis por desenvolver o projeto nos diferentes biomas brasileiros.

A coleção é composta pelos títulos ‘De girino a adulto, muita história para contar’; ‘Salvando a pele: conhecendo os girinos do Cerrado’; ‘Girinos comilões: conhecendo os girinos do Pantanal e do Chaco’; ‘Girinos de todo jeito: conhecendo os girinos da Mata Atlântica’; ‘Histórias de vida: conhecendo os girinos da Caatinga’ e ‘Diferentes formas de nascer: conhecendo os girinos da Amazônia’, do professor Marcelo Menin, em coautoria com Flávia Lima e Domingos Rodrigues.

Relevância

Os autores destacam a importância de dividir os conhecimentos com as crianças, oferecendo informação de qualidade sobre os girinos e sobre os biomas brasileiros. "Muitos pesquisadores saíram por esse Brasil à procura dos girinos nos mais variados ambientes, como poças, brejos e riachos. Tudo isto para conhecer e estudar girinos de cinco biomas: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e mais o Chaco brasileiro", afirmou a coordenadora do projeto, Denise Rossa-Feres.  

O professor Marcelo Menin afirmou que o grande desafio é mostrar para a sociedade os resultados da pesquisa e sua importância.  “A ideia é atingir o público infanto-juvenil usando dados científicos, os quais foram transformados para uma linguagem acessível. Nós pesquisadores, acabamos sempre produzindo informações que são lidas somente por nossos pares, ou seja, por outros pesquisadores que tem interesse no mesmo assunto. Um dos grandes desafios que temos hoje é justamente mostrar para a sociedade os resultados das pesquisas e qual sua importância. Acredito que, levando informação de qualidade para esse público, permite sensibilizá-lo sobre a importância da biodiversidade e torná-lo aliado na preservação. Afinal, preservando o ambiente, estamos preservando a qualidade de vida da nossa própria espécie. A produção desse material representa uma importante conquista para a equipe do projeto. Os livros, agora impressos, serão distribuídos gratuitamente para escolas em diversas cidades do Brasil. O intuito é trabalhar com os professores da rede pública de ensino básico em parceria com as universidades”, destacou o professor, Marcelo Menin.

Os livros

Com projeto gráfico assinado pela e-Magine Design Gráfico, desenvolvido por Mauro Rodrigues de Melo, e revisão de Maria Freire Alves, Coleção Girinos do Brasil está disponível na versão on-line para todo o Brasil. A versão impressa será distribuída nas escolas de ensino fundamental e médio pelos pesquisadores do projeto, que também promoverão um bate-papo sobre os anuros brasileiros.

Os autores sugerem que a leitura da série comece pelo título ‘De girino a adulto, muita história para contar’, que traz informações básicas sobre girinos e a explicação de alguns termos científicos que podem parecer estranhos. Também apresenta o projeto ‘SISBIOTA: Girinos do Brasil’, realizado ao longo de mais de três anos (2011 a 2014), contou com uma equipe de 24 pesquisadores, mais de 40 alunos desde o nível de iniciação científica até doutorado, de 15 universidades de 10 estados brasileiros.

No livro Diferentes formas de nascer: conhecendo os girinos da Amazônia, há imagens de adultos de seis espécies de anuros que o leitor deverá recortar e postar numa imagem de igarapé, nos respectivos sítios de desova, descritos ao lado das imagens de cada espécie. A coleção mostra que é possível transmitir ao público infantil informação altamente especializada, de uma forma acessível e lúdica.

Currículo do autor

Marcelo Menin possui graduação em Ciências Biológicas (bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998), mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia (2002) e doutorado em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2005). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal do Amazonas, vice coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zoologia da Ufam, sub curador da Coleção Zoológica Professor Paulo Bürhnheim, ministra disciplinas de Zoologia Geral e Vertebrados, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia de comunidades, taxonomia e biologia reprodutiva de anuros.

 

 

 

Alterações no PDI são aprovadas pelo Conselho Universitário

 
Por Irina Coelho
Equipe Ascom/Ufam

A primeira revisão no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2016/2025 da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi aprovada em reunião extraordinária no Conselho Universitário, na última quinta-feira, 13. A revisão é bienal, considerando a ampla discussão sobre o tema ocorrida durante o ano de 2018, e tem a finalidade de nortear a gestão da Ufam. As alterações são fruto de reuniões sistemáticas e de consultas online à comunidade universitária.

O processo é participativo, fato pelo incluiu representantes da Administração Superior, diretores de Unidades Acadêmicas, representantes dessas mesmas unidades (docentes, discentes e TAEs), representantes dos coordenadores de Programas de Extensão, representantes de Programas de Inovação e representantes de Programas de Pós-Graduação.

A revisão seguiu os seguintes procedimentos metodológicos: A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), em novembro de 2017, abriu inscrições para o curso de Planejamento Estratégico e para o Plano de Desenvolvimento Institucional; em março de 2018, a Ufam abriu consulta virtual para a revisão do PDI. Na etapa seguinte, em abril de 2018, a Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan) realizou a abertura da primeira reunião sobre a revisão do PDI com a explanação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) e da Pró- Reitoria de Inovação Tecnológica (Protec). Já em maio de 2018, a Proplan realizou a segunda reunião sobre a revisão do PDI com a explanação da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Amazonas (Sistebib) e da Progesp.

Vetores estratégicos

O PDI é formado por estes dez vetores: 1) Ensino de Graduação 2) Pesquisa e Pós-Graduação 3) Extensão 4) Inovação 5) Assistência Estudantil 6) Gestão de Pessoas 7) Planejamento e Gestão 8) Infraestrutura e Tecnologia Informação 9) Comunicação 10) Ambiente e Sustentabilidade. As alterações incluíram a substituição dos projetos por ações, as datas no cronograma de apresentação de resultados e o vetor do dois, Pesquisa e Pós-Graduação, foi ampliado significativamente. Agora, os temas estratégicos do vetor incluem ‘Estimulo as atividades de pesquisa’ e ‘Consolidação da Pós-Graduação’. 

De acordo com o diretor do Departamento de Planejamento Estratégico da Ufam, TAE Herbett Rodrigues, as modificações permitem acrescentar ao PDI aspectos de modernização, considerando que o desenvolvimento institucional é contínuo. “Há um grande esforço por parte de toda comunidade acadêmica (professores, técnico-administrativos e estudantes) para que, de forma consistente, a consolidação e a ampliação dos avanços da Ufam tornem-se uma plena e absoluta realidade dentro da nossa missão institucional, sobretudo diante do nosso contexto econômico”,destaca ele.

Segundo o relator do processo e diretor da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff), professor João Otacílio Libardoni dos Santos, o PDI é o mapa estratégico da instituição e deve ser construído coletivamente e de forma constante.“É com base no PDI que a Ufam traça suas ações. Esse é um instrumento de planejamento institucional construído de forma coletiva, democrática e com a participação da comunidade universitária, por meio de reuniões sistemáticas. As revisões são importantes para atualizar as demandas e estão previstas a cada dois anos”, encerra o docente.

Sobre o PDI

O PDI 2016-2025 da Ufam foi aprovado em 23 de novembro de 2015 pelo Conselho Universitário. O PDI se constituiu com um instrumento indispensável de planejamento institucional e foi construído por meio de metodologias participativas, representando muito mais que um documento técnico ou cumprimento de uma exigência legal. Expressa princípios fundamentais e caminhos norteadores para o desenvolvimento da UFAM a serem trilhados em 10 anos, sob a forma de compromisso coletivo com a ação, o acompanhamento e a avaliação.

Ele está dividido em 11 capítulos, os quais seguem: Capítulo 1: Síntese do Planejamento Estratégico; Capítulo 2: Perfil Institucional; Capítulo 3: Detalhamento dos Projetos; Capítulo 4: Projeto Pedagógico Institucional; Capítulo 5: Cronograma de Implantação e Desenvolvimento da Instituição e dos Cursos (Presenciais e a Distância); Capítulo 6: Organização e Gestão de Pessoal; Capítulo 7: Organização Administrativa; Capítulo 8: Política de Atendimento aos Discentes; Capítulo 9: Infraestrutura; Capítulo 10: Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional; Capítulo 11: Aspectos Financeiros e Orçamentários.

Produção científica da Ufam contribui para desempenho de destaque do Amazonas no Índice Fiec de Inovação dos Estados

Amazonas está entre os 10 primeiros colocados no ranking nacional, sendo o 1º da Região Norte.

Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) destaca as contribuições da instituição para o desempenho de destaque do Amazonas no Índice Fiec de Inovação dos Estados. Elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), o ranking é voltado a mensurar aspectos multidimensionais do processo de inovação nos Estados brasileiros.

Produção científica amazonense em destaque

O economista da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Antônio Martins, comenta os destaques do Amazonas relacionados às universidades. “Contamos com a contribuição das universidades brasileiras em quatro variáveis e o grande destaque do Amazonas que tem relação com as Universidades é quanto ao critério das publicações científicas. O Amazonas ficou na 5ª posição ao publicar 37 artigos científicos para cada 100 mil habitantes. Outro aspecto em que o Amazonas teve destaque e que está correlacionado à Universidade é quanto à qualidade da pós-graduação, no qual o Amazonas obteve a 13ª posição”.

Ufam

O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, comemora as contribuições da Universidade para o resultado. “A agregação de esforços da graduação, com estágios; da pesquisa e pós-graduação com a produção de dissertações e teses voltadas a soluções de problemas do setor secundário; dos projetos de extensão e dos projetos de Inovação tecnológica colaboram para que o Amazonas ocupe essa posição de destaque no índice Fiec”, declarou o gestor.

Investimentos

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, professora Selma Baçal, atribui destaque do Amazonas aos investimentos em pesquisa realizados pela Ufam. “A Ufam apresentou, até esse mês, 3.221 publicações com citações de impacto que a colocam entre as 10 melhores da Região Norte. Esse perfil de deve ao incentivo desde a Iniciação Científica ao Doutorado. Desde julho de 2017, apoiamos 560 bolsas de IC; realizamos apoio à Publicação Científica em periódicos qualificados; criamos 3 novos cursos de Doutorado, em Engenharia Elétrica, que faz interface direta com o PIM e em História e Geografia, que são destaque nas humanidades, além de estarmos fortalecendo a PG com a aplicação do PACPG- Programa de Apoio à Consolidação  e ao Avanço  da Qualidade da PG/UFAM”, elencou a gestora.

Sobre o Índice Fiec de Inovação nos Estados

O Índice FIEC de Inovação dos Estados é dividido nas áreas Capacidades e Resultados, as quais avaliam tanto o ecossistema de inovação quanto a inovação em si. Capital Humano, Investimento Público em Ciência e Tecnologia e a Inserção de Mestres e Doutores na Indústria estão entre os aspectos avaliados na área de Capacidades. Entre os indicadores da área de Resultados estão Produção Científica, Competitividade Global em Setores Tecnológicos e Intensidade Tecnológica da Estrutura Produtiva.

Calouros de Medicina participam de atividade prática em Ação Social e de Saúde no Santo Agostinho

Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom/Ufam
 
Estudantes do curso de Medicina participam de Ação Social e de Saúde em escola pública do bairro Santo Agostinho. A iniciativa foi realizada na manhã de sábado, 25. A comunidade local recebeu diversos serviços como assistência jurídica, consulta médica e de imunização, entre outros.

O evento foi realizado em parceria com a Igreja Católica do bairro e com o apoio da Secretária Municipal de Saúde (Semsa), os Laboratórios Sabin e do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam). A participação dos estudantes é uma das atividades práticas da disciplina Saúde Coletiva I, ministrada pela professora Cecília Freitas. “Nós organizamos essa ação para inserir os alunos e tê-los em contato com a comunidade”, informou a professora sobre os 57 alunos do 1º período, subdivididos em dois grupos e horários, para auxiliarem na organização das atividades oferecidas.

“A formação acadêmica é um processo de construção que se dá teorizando e praticando. Esta é uma oportunidade de prática, de inserção na realidade social. Segundo as diretrizes curriculares dos cursos de Medicina, desde o início do curso o aluno já deve manter contato, já deve ser inserido nas comunidades, nas unidades de saúde, para ir acompanhando um pouco as questões sociais e também os serviços de saúde pública, conhecer o SUS [Sistema Único de Saúde], como ele funciona, quais suas demandas”, explicou a coordenadora.  “É esperado que eles consigam observar as principais demandas do processo de adoecimento, para atuarem na prevenção delas e na promoção de saúde, como em ações com esta”, expôs.

João Fleming, 18 anos, é um dos estudantes envolvidos na programação. Para ele, participar de uma atividade assim é interessante, pois permite aprender fora do ambiente acadêmico, além de proporcionar o contato mais próximo com as pessoas, os futuros pacientes. “Essa participação é muito importante, visto que essas comunidades não têm muito acesso aos serviços de saúde. Então, esse contato é extremamente importante para que nós, alunos, futuros médicos, possamos ter noção do que exatamente é promover saúde, que vai muito além de passar uma receita para uma pessoa. Devemos atuar na prevenção, passar conhecimentos para a população”, relatou João.

Disponibilizando também atividades voltadas para a prevenção a doenças, como palestras e a imunização, a Ação Social e de Saúde possibilitou aos estudantes verificar como iniciativas simples podem contribuir para a melhoria da saúde das pessoas. “O trabalho médico não se limita à atuação no ambiente hospitalar. A prevenção é tão ou mais importante que o trabalho clínico porque minimizamos a necessidade justamente do atendimento clínico, com a melhora a qualidade de vida da população no ambiente externo”, comentou o estudante. “Aprendemos muito com essa experiência”, contou.

Ângela Veras, 18 anos, também participou da Ação, e destacou o papel humanitário e cidadão dos profissionais de saúde dedicados a atividades como a da Escola Agnelo Bittencourt. “Esse é um tipo de ação que realmente mexe conosco. A gente se coloca do lugar do próximo, não fica só como médico e paciente, cria uma conexão com as pessoas. E isso na minha futura profissão é muito importante porque eu não posso tratar as pessoas como objeto, mas como ser humano”, disse. Sobre a “aula prática”, ela é taxativa: “Assim, a gente pode sair da nossa realidade, de faculdade, e ver que tratamos de pessoas, não só de uma doença. A gente tem de cuidar da pessoa, entender que ela está doente por um motivo que pode ser social, psicológico, e, assim, vemos a situação dessa pessoa e tratamos o todo, a situação de vida dela”, ressaltou.

Dona Maria Alcinta Assis, 70, é aposentada e compareceu à escola do seu bairro para receber alguns atendimentos. Segundo ela, a iniciativa é positiva por oferecer comodidade e rapidez na obtenção dos serviços. “Eu acho muito importante e necessário esse tipo de ação, porque em muitos postos a pessoa vai de madrugada e não consegue ficha. Eu cheguei aqui às 8h, já fiz o teste de glicemia, fui no ‘departamento’ jurídico e agora vou fazer os testes de hepatites e outros que tem aqui, então, uma ação como essa é muito boa. Vou sair daqui muito feliz por ter conseguido fazer tudo isso. Uma manhã de sábado muito produtiva, maravilhosa”, declarou.

Seu Erivan Evangelista tem 55 anos e é motorista. Ele também aproveitou a praticidade dos serviços para atualizar o cartão de vacinação.  “É muito importante a gente ter essa facilidade de acesso a um serviço essencial, assim tão próximo de casa.  Dá pra gente fazer tudo com tranquilidade e rapidinho. Vim aqui me vacinar primeiro para cuidar da minha saúde e também pra aproveitar o serviço. Tomei contra hepatite B e febre amarela. Como eu trabalho em área de mata, é bom prevenir”, afirmou.

A médica Karina Cadique, formada pela Ufam em 2001, abriu mão de uma manhã de folga para realizar o atendimento clínico às pessoas da comunidade. “Eu sei que tem muita gente que trabalha durante a semana e só tem folga no sábado, gente que precisa do atendimento, mas o posto está fechado. Por isso, eu aceitei o convite. É gratificante”, conta ela.

Sobre a colaboração dos novos alunos de Medicina da Ufam na atividade, a profissional avaliar de forma positiva essa aproximação entre teria e prática e entre médico e população. “A graduação já melhorou muito em relação a esse contato com o público. Na minha época, a gente não tinha tanto contato não. Isso é importante porque, às vezes, a gente sai da faculdade com a ideia distorcida da realidade. Muitos nem sabem o que é atender a população, quer dizer, não sabem a importância de fazer Medicina de família, as áreas básicas da Medicina, pediatria, porque essa é população que precisa da nossa ajuda. Por isso, que é importante para eles [os estudantes] participarem disso que é para verem o quão interessante e bonito é a atenção primaria”, comentou.

Nota oficial do Conselho Universitário

Nota oficial do Conselho Universitário

 

 

Este Egrégio Conselho Superior da Universidade Federal do Amazonas, reunido nos dias 23 e 24 de maio de 2019, vem manifestar-se contra as últimas medidas do governo federal: o bloqueio orçamentário e os Decretos 9794/2019, 9725/2019 e 9739/2019. Tais ataques afrontam os preceitos constitucionais previstos nos art. 37 e 207 da Constituição Federal ao atacar a autonomia didático-cientifica, administrativa e financeira necessária para que as Instituições Federais de Ensino cumpram seu papel com a sociedade brasileira, sobretudo as Universidades que compõem a Região Amazônica, na construção de uma Educação Pública, Gratuita e de Qualidade Social. Por oportuno, este conselho se manifesta contrário à tentativa de inviabilizar os recursos para as áreas de Filosofia e Sociologia, querendo orientar a academia e a sociedade brasileira a uma lógica utilitarista equivocada que empobrece a formação profissional e o debate crítico.

 

PLENÁRIO DOS CONSELHOS SUPERIORES DA UFAM “ABRAHAM MOYSÉS COHEN”, em Manaus, 24 de maio de 2019.

 

 

 

Sylvio Mário Puga Ferreira

Presidente

 

 

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