Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom

Orientar e atualizar coordenadores e técnico-administrativos dos programas de pós-graduação da Ufam é o objetivo do Treinamento de uso da Plataforma Sucupira, realizado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp), nestas terça e quarta-feira, dias 27 e 28, no auditório da Faculdade de Direito.

Utilizada como base para coleta de dados referentes à pós-graduação brasileira, a Plataforma Sucupira é uma ferramenta fundamental para o gerenciamento da área. Criada em maio de 2014, a plataforma é usada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para obter informações dos programas a fim de realizar a avaliação destes.

De acordo com a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, professora Selma Baçal, o treinamento é importante devido às atualizações constantes da plataforma e também pela necessidade de capacitação dos responsáveis pelo preenchimento da plataforma. “Temos até 30 de abril para enviar o relatório das atividades de 2017. Nossa meta é a buscar o preenchimento da plataforma com excelência. Queremos fortalecer a pós-graduação com o conhecimento e maior intimidade no manuseio da plataforma. Quanto melhor a informação postada, melhor a condição para a avaliação do programa pela Capes”, declara.

Convidada para ministrar o treinamento, a professora Maria Ataíde Malcher, da Universidade Federal do Pará (UFPA), transmitiu ao grupo dicas e informações relevantes sobre a pós-graduação brasileira e o uso da Plataforma Sucupira em si. Segundo a professora, é comum entre os membros da comunidade acadêmica brasileira a dificuldade em transformar em dados e relatórios as diversas ações desenvolvidas no âmbito da pós-graduação. "É muito comum a gente ter um relatório muito aquém do que foi feito", revelou, ao dizer que isto resulta em má avaliação do programa.

A instrutora recomendou a leitura do manual da Plataforma Sucupira a fim de facilitar o entendimento do funcionamento das avaliações dos programas bem como o manuseio da ferramenta. A professora citou como exemplo a forma deve ser feito o registro da relação entre egressos dos programas. Ela afirma que o manual disciplina esse tipo de registro, facilitando o trabalho do responsável pelo relatório.  “A Plataforma permite muitas ações, com cruzamento dos dados, além de ser uma ferramenta transparente. A sociedade está investindo na pós-graduação e, com a Plataforma, é possível saber quem está fazendo o quê e onde. Isso é algo que não tem preço”, defende.

Participando do treinamento, o coordenador do programa de pós-graduação em Geografia, professor Ricardo Nogueira, acredita que o curso será útil no fornecimento de elementos importantes para o correto preenchimento da plataforma. “Sabemos que são inúmeras as variáveis que compõem a totalidade da avaliação dos programas de pós-graduação e certamente com este curso teremos condições de saber como fazer este preenchimento”, afirma.

A oficina atraiu visitantes externos à Universidade, como a coordenadora do curso de pós-graduação em Hematologia da Universidade do Estado do Amazonas em parceria com a Fundação Hemoam, Cristina Ferreira. Há poucos meses à frente do curso, para ela, esta é uma oportunidade de obter grande aprendizado para a melhoria da pós-graduação amazonense. “Até o momento tenho gostado muito da palestra da professora. Foi bastante esclarecedora. Ela tem sido bem clara e didática. Eu espero que o curso seja muito bom. Vai auxiliar nas nossas necessidades, além de permitir o contato e a parceria entre as pós-graduações e, com isso, o crescimento da pós-graduação do Estado”, disse.

 

 

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