Ufam ingressa na campanha pelo tombamento do conjunto arquitetônico de Lúcio Costa no Amazonas
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O conjunto de cinco casas projetadas por Lúcio Costa para o poeta Thiago de Mello está na última fase do processo de tombamento junto ao IPHAN, em Brasília.
O poeta Thiago de Mello em uma das cinco casas que estão em processo de tombamento. Foto: Isabella Thiago de MelloPor Márcia GranaNo mês de dezembro, o reitor da Universidade Federal do Amazonas, professor Sylvio Puga, recebeu da coordenadora de Projetos Especiais do Instituto Thiago de Mello, jornalista Isabella Thiago de Mello, o dossiê Patrimônio Histórico - Thiago de Mello, que trata do processo de tombamento e restauro das casas do poeta - os únicos projetos do renomado arquiteto Lúcio Costa na Amazônia.
“Vim pedir o apoio da Ufam, uma instituição de tanto prestígio, para ingressar nessa luta do tombamento das casas do poeta Thiago de Mello e, instantaneamente, a reitoria encaminhou uma minuta que demonstra a importância desse tombamento para todos os conselheiros do Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN). Agradeço a efetiva contribuição da Universidade. Desejo muito que meu pai, que está com 91 anos de idade e é um dos maiores intelectuais vivos da América Latina, participe, em vida, desse momento que, honra toda a sua trajetória ao mesmo tempo em que celebra o legado do Lúcio Costa, que era amigo pessoal de meu pai”, declarou Isabella Thiago de Mello.
Para o reitor, professor Sylvio Puga, ao abraçar a campanha, a Ufam presta homenagem máxima ao poeta.“Esse apoio é uma forma de a Ufam demonstrar que se engaja de corpo e alma à Campanha pela Preservação do Patrimônio de Thiago de Mello, que são as casas do poeta construídas no interior da floresta, mais precisamente, no município de Barreirinha. Acreditamos que esse tombamento vai salvaguardar a experiência dele, que é um dos mais expressivos intelectuais de nossa época”, destacou o reitor.
Sobre o processo de tombamento
O processo de tombamento dos bens foi iniciado na Superintendência do IPHAN, em Manaus, em novembro de 2013, e está registrado sob o número 1799, com a denominação Conjunto Arquitetônico de Lúcio Costa no Amazonas.
Em última instância em Brasília, o processo de tombamento precisa da anuência dos 32 conselheiros do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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