Departamento de Políticas Afirmativas participa do 1º Encontro sobre a Alimentação Escolar Indígena
Por Carla Santos
Equipe Ascom * Com informações do FNDE

O evento foi gratuito e aberto, destinado aos conselheiros da alimentação escolar, nutricionistas, gestores, agricultores, lideranças indígenas e todo e qualquer agente que trabalhe na área de alimentação escolar.
Durante dois dias foram ministradas palestras e bate-papos sobre avanços e desafios na alimentação escolar indígena com o intuito de estabelecer uma troca de experiências e vivências. Entre as pautas discutidas estavam o direito à alimentação e segurança alimentar e nutricional dos povos indígenas; cultura alimentar indígena; sistemas tradicionais de produção agrícola dos povos indígenas; boas práticas na produção de alimento dos povos indígenas; serviços de inspeção para comercialização de produtos de origem animal e vegetal para os povos indígenas, com foco no estado do Amazonas.
A coordenadora-geral do PNAE, Karine Santos, reforçou a importância da participação da sociedade no fomento à produção de alimentos provenientes dos índios e no controle do programa em suas regiões. “Estão sendo construídos mecanismos de planejamento, participação e
controle social por parte dos movimentos sociais, bem como a constituição dos comitês gestores nacional e estaduais que também asseguram e fortalecem a ação integrada de todos os parceiros do PNAE de forma permanente. Os alimentos produzidos pelos indígenas estão sendo vendidos para as secretariais para consumo dos próprios alunos indígenas. Desta forma, é possível fazer o casamento da produção e o respeito à cultura alimentar”, ressalta.

De acordo com a diretora de Políticas Afirmativas da Pró-reitoria de Extensão (Proext), professora Cláudia Guerra, "a proposta do debate foi que eles apresentassem uma nova metodologia, descontraída, participativa, para que todos conhecessem todo o processo de promoção da alimentação saudável no Estado. Relembrando que, agora, o Governo Federal faz questão de incentivar o consumo de alimentos regionais. Em função disso, pudemos ter acesso a um verdadeiro mostruário que representou para nós um grande aprendizado, uma vez que também lidamos com os povos indígenas", disse a gestora.