Alunos de Engenharia Química desenvolvem produtos alimentícios regionais
Alunos da disciplina Laboratório de Processos, finalistas do curso de Engenharia Química da Ufam, passaram pela experiência de empreender a partir da criação de novos produtos alimentícios com matérias-primas regionais. Como proposta de avaliação da disciplina, o professor Paulo Simonetti levou a turma a desenvolver a empresa fictícia 'Puxirum', em que os alunos também poderam aprender sobre precificação, elaboração de missão, visão e análise de mercado.
De acordo com o professor Paulo, a turma foi divida e cada grupo ficou responsável para trabalhar um setor da ‘empresa’ (vendas, produção, marketing), recebendo orientações sobre todas as etapas da criação de uma empresa e dos produtos a serem comercializados. Os alunos tiveram também o cuidado de adequar os produtos às normas regulamentares da Anvisa. As produções desenvolvidas pelos estudantes tiveram como matéria-prima frutas, plantas e outros itens regionais, alguns até não-convencionais, visando mostrar o potencial amazônico na gastronomia para além do que já se conhece.
Nesta terça-feira, 28 de novembro, os alunos envolvidos na disciplina apresentaram toda a pesquisa e análise feita para a criação e produção dos itens, e dispuseram para venda as geleias, sorvetes, patês, suplementos e condimentos. Sorvete de capim santo com tapioca, de abacaxi com jambu, geleia de manga com pimenta e banana com castanha, patê de tucumã e de tambaqui com murupi estão na lista de produções, que ainda tem condimento em pó para temperar peixes e um suplemento alimentar feito a partir de cará roxo e branco.
Para os alunos da disciplina Ian Monteiro, Igor Calixto e Sauro Carvalho, o trabalho foi muito construtivo: “Podemos integrar nossos conhecimentos específicos com noções de empreendedorismo, técnicas de vendas e análise de mercado, ampliando o horizonte para colegas que pensam em investir em negócios próprios”, afirmou Igor. “Aprendemos as etapas e processos para a criação dos produtos, o que nos possibilitou colocar na prática o que aprendemos durante o curso”, declarou Igor. “Despertou para uma nova visão de mercado para os engenheiros químicos, ampliando o olhar para o potencial amazônico dos produtos, diversificando o que já é oferecido”, confirmou Sauro.