XIV Festival Folclórico da Ufam: diversão e público recorde integram comunidade universitária
O curso de Geologia confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato na competição cultural
Curso de Geologia sagrou-se bicampeão do Festival Folclórico
Em torno de duas mil pessoas prestigiaram a 14ª edição do Festival Folclórico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ocorrido na sexta-feira, 25 de agosto, no Centro de Convivência do Setor Norte do Campus. Com o tema Décadas, as apresentações culturais, os desfiles de reis e rainhas, nas categorias discentes e servidores, provocaram o público com performances criativas e ousadas. Ao todo, 22 Centros Acadêmicos participaram do Festival em 2017.
A pró-reitora de Gestão de Pessoas, TAE Maria Vanusa, disse estar entusiasmada com a dedicação dos discentes durante as apresentações culturais. “O diferencial desta edição é a integração entre estudantes e servidores, que esperamos seja ainda maior nas próximas edições”, declarou a gestora. Ela avaliou que a adesão superou o esperado: “O público superou todas as expectativas. Ficamos surpresos e muito felizes com o sucesso”, comemorou.
A diretora do Departamento de Assistência Estudantil (Daest), TAE Mônica Barbosa, lembra que a promoção de espaços de lazer e cultura é importante na vida acadêmica, inclusive porque essa do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). “A organização do Festival partiu de uma proposta dialógica, segundo a qual os estudantes se envolvem em todas as fases do processo. Eles são os protagonistas”, afirmou.
Docentes do curso de Geologia venceram a categoria Rei e Rainha
Rei e Rainha
A primeira atração da noite foi a performance de Reis e Rainhas dos Centros Acadêmicos de Engenharia de Produção (Anos 60), Zootecnia (Discotecnia), Física (50’s Rockabilly Dança Pop), Engenharia de Pesca (Décadas de Arromba – Anos 60/70), Engenharia Química (Anos 90), Ciências Sociais (Musical dos Anos 70), Farmácia (Dança Pop), Agronomia (Dança e Dragão da Agronomia), Biologia (Anos 2000), Letras (Anos 2000), Ciências Naturais (Anos 90)), Geologia (Anos 2000) e Matemática (Discoteca – Anos 70), Psicologia (Anos 2000) e Geografia (Anos 80).
Entre os servidores, também houve disputa para Rei e Rainha. O primeiro casal foi formado pelos docentes de Geologia, Marta Velasquez e Alejandro Salazar. “Nós viemos para prestigiar o trabalho dos nossos alunos. Aceitamos o convite, pesquisamos um pouco sobre os anos 2000 e escolhemos a canção ‘Ojos Así’”, declarou o professor-dançarino. Cássia Maria e Adriana concorreram representando o curso de Letras. A professora Lenise Benarrós, eleita pelos discentes para representar o curso de Ciências Farmacêuticas, encerrou a etapa.
Apresentação cultural
Danças relembraram hits de diferentes décadas
Nessa categoria, a dança foi o item avaliado. A ordem de apresentação dos grupos foi a seguinte: Engenharia de Produção, com a música Estúpido Cupido; Física, com performance Rockabilly, dos anos 1950; Engenharia de Pesca, com a canções das décadas de 1960 e 1970; Psicologia, com a cultura pop dos anos 90; Biologia, com as danças dos anos 2000; Ciências Naturais, celebrando a virada do século XX para o XXI; Geologia, cujo repertório relembra os anos 2000; Matemática, com variados hits dos anos 1970. De Mamonas Assassinas a toadas de Boi Bumbá, passando por Forró, Funk e Clássicas das décadas todos os ritmos foram contemplados pelos acadêmicos.
Vencedores
Foram premiados com troféus os três mais bem pontuados na somatória de todos os itens avaliadas: ‘Barraca’, ‘Apresentação Cultural’ e ‘Rei e Rainha’. Os vencedores nesse item foram os Centros Acadêmicos de Geologia (CAGEO), Física (CAFIS) e Biologia (CABIO). A acadêmica de Geologia Ana Andrade afirmou: "O troféu é a retribuição do empenho de todos do curso, incluindo os alunos, os professores e os técnicos. Começamos a ensaiar no início do mês e fizemos nosso melhor".
Na modalidade ‘Rei e Rainha’, item julgado na premiação geral e separadamente, a premiação foi para o melhor casal de discentes. Assim, os representantes dos cursos de Geologia (CAGEO), Biologia (CABIO) e Matemática (CAMAT). A melhor performance recebeu troféu.
Já entre os servidores, que concorreram somente no item ‘Rei e Rainha’, os vencedores, professores Alejandro Salazar e Marta Velasquez, do curso de Geologia, receberam coroas e presentes pela melhor desenvoltura, conforme a avaliação técnica.
As três melhores barracas foram as dos cursos de Física e Geologia, ambas em primeiro lugar; Biologia, na segunda posição; e Ciências Sociais, com a terceira melhor avaliação. Já as apresentações culturais foram as dos Centros Acadêmicos de Física (CAFIS), Geologia (CAGEO) e Ciências Naturais (CACIEN). Esses dois quesitos não foram premiados individualmente.
Julgamento e Classificação
Os jurados, professores Núbia Naja, José Mário de Oliveira e Denize Piccolotto, todos da Faculdade de Artes (Faartes), avaliaram a coerência entre os itens apresentados pelos estudantes e a temática do evento com notas entre zero e dez. “Nós temos uma visão técnica sobre as apresentações artísticas dos casais, dos grupos de dança e das barracas”, informou a professora jurada Núbia Naja.
O julgamento e a classificação obedeceram a critérios objetivos. Os Centros Acadêmicos inscritos foram julgados conforme a desenvoltura nos três quesitos, sendo atribuída nota entre zero e dez. Em relação à Barraca, foi relevante a ornamentação de acordo com o tema de cada CA. No item ‘Apresentação Cultural’, as notas resultaram da mistura de criatividade, originalidade e adequação ao tema do Festival. Por fim, no quesito ‘Rei e Rainha’, uso de traje típico, desenvoltura e simpatia dos concorrentes foram determinantes para compor a nota.