Fórum da Pós-Graduação discute remanejamento de bolsas e editais para pesquisa

Entre cotas de mestrado e doutorado, a Fapeam financia 372 e a Capes, outras 567. No total, são 941 bolsas de pós-graduação

Professora Selma Baçal apresenta pauta aos coordenadores da pós-graduaçãoProfessora Selma Baçal apresenta pauta aos coordenadores da pós-graduaçãoCoordenadores dos PPPGs da Universidade Federal do Amazonas participaram, na quarta-feira, 9 de agosto, da segunda reunião do Fórum da Pós-Graduação, ocorrido no auditório da Pós-Bioagro. Na pauta, o destaque foi para a implementação e o remanejamento de bolsas, a abertura de editais de financiamento e a agenda de visitas aos Programas de Pós-Graduação.

“Neste momento, nós estamos com uma meta estabelecida no planejamento estratégico da Propesp para a eliminação de saldos de bolsas, tanto da Fapeam quanto da Capes, para os Programas de Pós-Graduação. Queremos que os programas usem permanentemente todas as bolsas, e vamos fazer o remanejamento das cotas conforme a necessidade dos PPGs”, informou a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, professora Selma Baçal.

“Outro ponto importante é a perspectiva de lançamento de editais de apoio à participação e à realização de eventos pela Fapeam”, destacou a professora, ao informar que os encontros foram retomados para viabilizar a troca de informações entre programas, Propesp e agências de fomento de PPGs/Ufam.

A Fapeam concede 272 bolsas de mestrado e 100 de doutorado; enquanto a Capes financia 374 bolsas de mestrado e 183 de doutorado. No total, são pagas 372 bolsas pela agência de fomento do Estado e outras 567 pela fomentadora nacional, somando-se 941 bolsas concedidas aos mestrandos e doutorandos da Universidade. Os coordenadores dos PPGS devem enviar suas demandas ao email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..Diretor técnico-científico da Fapeam, professor Dércio Reis, explica sobre o remanejamento de cotas entre os programasDiretor técnico-científico da Fapeam, professor Dércio Reis, explica sobre o remanejamento de cotas entre os programas

 

Participação da Fapeam

O diretor técnico-científico da Fapeam, professor Dércio Reis, ressaltou a importância de conhecer mais de perto as demandas dos PPGs. “Primeiro, eu gostaria de estreitar os laços com os coordenadores dos Programas, que são as pessoas que operacionalizam o que a Fundação de Apoio propõe. Em segundo lugar, eu trago algumas demandas feitas à Fundação e informações sobre a pós-graduação. Nosso objetivo é alinhar os interesses e as necessidades das universidades com as ações da Fapeam”, explicou.

O diretor da FAP apresentou a planilha de investimentos realizados desde 2003, ressaltando que foi mantido o investimento em pesquisa. Mesmo diante do contexto econômico, a Fundação recebeu 93,8% dos recursos diretamente do governo do Estado, assegurando o pagamento das bolsas já em andamento. “Temos uma diretriz para a concessão de bolsas, conforme os PPGs progridem e obtêm avaliação satisfatória pela Capes. Esses critérios é que determinam a quantidade de cotas para cada programa”, frisou.

Conforme explicou o professor Dércio Reis, remanejamento de bolsas é uma possibilidade importante para eliminação dos saldos não implementados na Universidade. Esse processo precisa estar alinhado aos interesses da Instituição e dos pós-graduandos. “Há diferentes demandas por bolsas entre os programas, inclusive em função das características do público discente”, acrescentou.

Coordenadores dos PPGs devem apresentar demandas ao Departamento de Acompanhamento e Avaliação da PropespCoordenadores dos PPGs devem apresentar demandas ao Departamento de Acompanhamento e Avaliação da Propesp

A flexibilização é um fator de equilíbrio. “O caminho que a cota percorre é acompanhado de perto pela Propesp. Nós vamos saber exatamente de onde ela saiu e onde ela está agora”, garantiu a pró-reitora. "Isso fortalecerá a Ufam quando de suas solicitações por ampliação de cotas de bolsas", completou.

Na avaliação do vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, professor Nelson kuwahara, o bolsista tem mais envolvimento com as atividades de pesquisa e uma dedicação integral ao Programa. Segundo destaca, o suporte financeiro é essencial para o discente e para a continuidade do PPG. Outros recursos, segundo ele, podem ser captados junto ao setor produtivo, no caso dos mestrados profissionalizantes. “As parcerias são articuladas institucionalmente, a partir de uma organização interna”, apontou.

“Temos discentes que são da iniciativa privada, ligados ao setor produtivo; por outro lado, existe uma parcela que se dedica integralmente ao curso, sem vínculo empregatício. É importante que esses alunos tenham bolsa, porque nós vislumbramos que eles serão os nossos futuros colegas”, ressaltou o professor Kuwahara.

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