UFAM realiza pela primeira vez no Amazonas o IV Colóquio Regional de Linguística Aplicada

O IV Colóquio Regional de Linguística Aplicada (CRLA), realizado a cada biênio, teve a sua cerimônia de abertura realizada na quarta-feira (13), no Auditório Rio Solimões, localizado no Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), setor Norte do Campus Universitário Senador Arthur Virgílio Filho.

Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o evento, que tem como tema “Linguística Aplicada e Formação de Professores: Múltiplas possibilidades para o profissional de línguas”, ocorre até a sexta-feira (15) com a realização de mesas-redondas, oficinas, sessão de pôsteres e palestras.

O Colóquio teve início com a mesa-redonda formada pela presidente da comissão organizadora, professora Martha de Faria e Cunha Monteiro; a vice-presidente da comissão, Fernanda Dias de Los Rios Mendonça; a presidente da Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB) e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora Paula Tatianne Carréra Szundy; a diretora do ICHL, professora Simone Eneida Baçal de Oliveira; a diretora do Departamento de Programas Institucionais (DPI) da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), professora Cássia Maria Bezerra do Nascimento; e a Coordenadora do PPGL, professora Maria Luiza de Carvalho Cruz Cardoso.

Segundo a professora Martha Monteiro, a realização do evento é fundamental para o Departamento de Letras. “Iremos fortalecer a área da linguística aplicada dentro do nosso PPGL, com isso entendemos que possuímos a dar uma contribuição cada vez maior, uma vez que a linguística aplicada pode ser entendida como uma prática transformadora", expôs.

Palestra

Com o auditório lotado, a palestra de abertura foi realizada pela professora Paula Tatianne Carrerá Szundy, com o tema “Formação de Professores e a Base Nacional Comum Curricular”, que tinha como proposta trazer a oportunidade para todos os presentes realizarem algumas reflexões em relação à BNCC, como é também chamada a Base Comum.

“É um grande desafio por ser um documento, uma política de ensino e aprendizagem relativamente nova”, relata a professora. “A Base Curricular estabelece objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, além de ter um caráter normativo, ela pretende se articular com Estados e Municípios, para a construção de currículos que sejam localmente relevantes”, declarou a palestrante.

A professora explicou que a BNCC está hierarquicamente submetida à Constituição Federal. “Ela não estipula um currículo, ela é um documento que pretende fornecer diretrizes curriculares”, afirma a docente. “Ela pretende influenciar o processo de formação de professores, de todas as áreas do conhecimento da educação básica; a política nacional de matérias e de tecnologias educacionais”, disse.

Após a palestra foi realizada a mesa-redonda formada pela professora Ana Lygia Almeida Cunha, da Universidade Federal do Pará (UFPA); e pela professora Hydelvídia Cavalcante de Oliveira Corrêa, da Ufam; encerrando as palestras do primeiro dia do CRLA.

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