Laboratório de Arqueologia dispõe de sala de exposição de Artefatos Arqueológicos para visitantes
Laboratório de Arqueologia, setor sul da Ufam, CoroadoO Laboratório de Arqueologia do Museu Amazônico, localizado dentro do Campus da Ufam, senador Arthur Virgílio Filho, Coroado, dispõe de uma sala para exposição de Artefatos Arqueológicos, provenientes de sítios arqueológicos pesquisados no estado do Amazonas, e/ ou de doações de comunitários que moram sob ou próximos de áreas com sítios arqueológicos.
Na Exposição, os visitantes encontram artefatos cerâmicos (urnas funerárias, vasilhames decorados, apliques ou “caretas modeladas” e material lítico (rochas polidas ou lascadas), e mostras de fotos envolvendo atividades arqueológicas. O espaço tem capacidade para receber entre 20 a 30 pessoas, podendo ser dividido em até três grupos para a visitação.
A exposição está aberta ao publico todas às sextas-feiras, de 09h às 15h, e é por agendamento através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo./">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo./O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. / ou pelos telefones (92) 3305-1181/Ramal 2021 – 2112.
Sobre a Exposição e suas etapas
Segundo o diretor da Divisão de Arqueologia do Museu Amazônico, o arqueólogo Luciano Souza, a ideia de se criar um espaço para expor peças arqueológicas do Laboratório de Arqueologia surgiu a partir do cerimonial de entrega do prédio em outubro de 2014, uma vez que após esse evento o Laboratório passou a receber visitantes (pesquisadores, alunos, comunitários, entre outros), e também por ter ampliado as atividades de divulgação e socialização de artefatos arqueológicos.
“A cultura material arqueológica que hoje se encontra sob a guarda do Laboratório de Arqueologia, do Museu Amazônico, procedem de escavações realizadas por arqueólogos, doações, ou encontros fortuitos dos comunitários”, explica Luciano.
No caso das escavações arqueológicas, os materiais são registrados e guardados em sacos plásticos. Uma vez chegam ao Laboratório, passam por diferentes etapas antes de chegar à sala de exposições do Museu.
O primeiro passo é a limpeza. Cada objeto, dependendo de sua natureza ou interesse de pesquisa, terá um tipo de limpeza especifica. Esta pode ser em seco com ajuda de pinceis e trinchas, com água ou com sustâncias especiais, tipo água destilada, por exemplo.
Posteriormente o setor de Conservação e Restauro avalia as peças selecionadas para as exposições museológicas. Além da limpeza, é feito um diagnóstico do estado de conservação da peça onde são determinados os seguintes procedimentos:
Consolidação: algumas peças precisam ser consolidadas pela sua fragilidade, ou pelo risco de perder alguns atributos decorativos. Neste processo, o técnico em conservação e restauro utiliza sustâncias químicas que ajudam a fortalecer e conservar o estado físico das peças.
Restauro: os procedimentos de restauro são aplicados nas peças arqueológicas quando for preciso. A colagem de fragmentos isolados é a mais comum. Em outras ocasiões é utilizado gesso com objetivo de reconstruir a forma completa das peças.
Limpos, restaurados e consolidados, os materiais são dispostos em expositores cobertos por cúpulas de vidro. Muitas vezes são utilizados pedestais e outros elementos para o suporte da peça dentro do expositor. Uma vez realizada a montagem no Museu, as peças ficam protegidas e prontas para o deleite do visitante. Dependendo do público, os organizadores podem apresentar materiais que estão sendo analisados ou restaurados.