Feira de Aplicativos do Icomp apresenta 26 projetos

Aplicativo tem como objetivo informar e sensibilizar sobre a depressãoAplicativo tem como objetivo informar e sensibilizar sobre a depressão

A Universidade Federal do Amazonas promoveu na tarde desta terça-feira, 4, a 6ª edição da Feira de Aplicativos do Instituto da Computação (Icomp), com a exposição de 26 trabalhos que consistem em aplicativos voltados à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e serviços de uma cidade. 

De acordo com o professor Eduardo Souto, um dos coordenadores da Feira de Apps, o evento surgiu como oportunidade para que os alunos pudessem implementar, por meio da criação de produtos, o que aprenderam durante as aulas. Esse ano, o tema da Feira foi "Cidades Inteligentes" (do inglês, Smart Cities) e alguns aplicativos foram concebidos observando as ações do projeto IMPReSS, um projeto de cooperação Brasil / União Europeia que tem como uma das ações a concepção de uma plataforma para desenvolver soluções que visem a economia de energia elétrica.

“É uma forma de eles mostrarem, através dos aplicativos, os conhecimentos adquiridos. Aqui há alunos de vários períodos, dos calouros até os que já estão no 7º período, etapa em que os acadêmicos já têm conhecimento suficiente para elaborar os apps com mais funcionalidades ou outras demandas relativas à computação; podem firmar uma empresa, gerenciar plano de negócios e visar lucros de forma profissional”, explicou. 

Outro professor envolvido na iniciativa, Edjar Mota, explicou que, pela primeira vez, alunos do primeiro período participam do evento. "Eles produziram ao todo seis aplicativos, num período de suas semanas, focando na produção para a Apple. Mas só conseguimos prover bons resultados, porque conseguimos equipamentos via Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeam) e oferecemos aulas durante duas semanas para que, além de poderem contar com os estruturados, os alunos tivessem orientação dos professores sobre programação visual para criar os apps", revelou. 

Destaques: Entre os aplicativos apresentados durante a feira, havia o Souls Savior, um joguinho para celular que diferente dos que vemos atualmente, nos quais a pontuação se dá a partir da destruição de ambientes e cenários ou da eliminação de opositores, é preciso salvar vidas para pontuar. "Esse joguinho se baseia na premissa de informar e sensibilizar sobre a depressão. Os acadêmicos levantaram a informação de que até 2030, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa será a doença mais comum no mundo. Hoje, são mais de 350 milhões de pessoas diagnosticadas com ela. Em termos mundiais, o suicídio é a principal causa de morte entre pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos", explicou o professor Mota. 

No jogo, o usuário tem o papel de 'salvador'. Tocando na tela, nas figuras de pessoas e evitando que as mesmas cheguem ao chão em queda livre, os pontos são acumulados. A cada cinco pessoas salvas, o jogador recebe um coração, que serve de moeda para a compra de novos cenários. 

Outro aplicativo apresentado foi a lixeira, que tem como função ajudar as empresas coletoras de resíduos específicos a monitorarem a coleta do material em locais distintos. 

"A questão principal é a logística, segundo informações das próprias empresas e isso incide nos custos também, então a ideia foi promover um sistema inteligente de monitoramento, uma opção que já pode ser até mesmo comercializada", comentou o professor Eduardo Souto. 

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