Mesa-redonda do PPGAS discutiu os rumos da política de ações afirmativas nas instituições

Mesa-redonda inaugura as atividades do PPGASMesa-redonda inaugura as atividades do PPGASO Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Ufam  promoveu nesta sexta-feira, 10, a Mesa-Redonda “Políticas afirmativas no Amazonas: notas para um debate”. O evento inaugurou as atividades do Programa para este ano e contou com a participação do coordenador do PPGAS, Sidney Antônio Silva; da coordenadora da mesa-redonda, professora Maria Helena Ortolan; do diretor do Departamento de Ações Afirmativas da Pró-reitoria de Extensão, professor Gersem José dos Santos Luciano, do professor José Jorge Carvalho, da Universidade de Brasília; da professora Jane Beltrão, da Universidade Federal do Pará e do representante da Associação Brasileira de Antropologia e do mestrando do colegiado indígena do PPGAS/Ufam, Dimas Fonseca Pereira. O público presente também participou das discussões sobre o tema logo após o pronunciamento dos membros da mesa. 

O evento promoveu a discussão das políticas afirmativas nas universidades brasileiras. A ideia do debate foi dar subsídios para que essa política seja ampliada e se torne cada vez mais inclusiva. Os convidados expuseram suas ideias e percepção acerca do tema e contaram experiências em seus contextos acadêmicos. Convocaram a comunidade para se engajar no movimento contra o racismo, criticando a visão eurocentrista de exclusão, que, segundo os antropólogos, é disseminada na sociedade.

“Todo ano fazemos um evento para inaugurar as atividades do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAS). Nos Coordenador do PPGAS, Sidney SilvaCoordenador do PPGAS, Sidney Silvatrês últimos anos promovemos uma Aula Inaugural com palestrante convidado. Neste ano resolvemos fazer uma mesa-redonda. A ideia foi discutir as políticas afirmativas nas instituições e refletir a sua total implantação” ressaltou o coordenador do PPGAS, Sidney Silva.  

O diretor do Departamento de Ações Políticas Afirmativas da Proext, Gersem José dos Santos Luciano, afirmou que é um desafio a implantação de ações afirmativas nas instituições. “Existem instituições que se posicionam contra ações afirmativas. É um desafio a implantação dessas ações amplamente", avaliou.

Professor José Jorge da UnBProfessor José Jorge da UnB

O professor da Universidade de Brasília, José Jorge Carvalho, disse que a discussão sobre a adoção de cotas na pós-graduação das universidades públicas está centrada no meio acadêmico e requer esforço diplomático e de inteligência política para que o tema seja posto em pauta nos departamentos e programas de pesquisa. “Esse é um trabalho mais difícil de fazer porque é preciso analisar muito mais minuciosamente cada situação de cada lugar”, comentou José Jorge. 

A antropóloga e professora da Universidade Federal do Pará, Jane Beltrão, expôs que a discussão étnico-racista nas instituições brasileiras é problemática pela existência do racismo institucional no país.

 

 

 

    

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