Arii promove "Rodada de Conversa" para esclarecer dúvidas sobre mobilidade acadêmica
Assessor da Arii apresenta programas de mobilidade A Assessoria de Relações Internacionais (Arii) promoveu, na tarde desta terça-feira, 3, a "Rodada de Conversa com a ARII", voltado a alunos e docentes interessados em conhecer os programas de Mobilidade Institucional em vigor, oferecidos pela Universidade Federal do Amazonas. As informações foram repassadas à plateia pelo assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais, professor Naziano Filizola, no auditório rio Jatapu, da Faculdade de Educação (Faced), o evento "Rodada de Conversa com a ARII". Na oportunidade, foram apresentados os resultados de pesquisa realizada por alunos de Relações Públicas, sob a coordenação da professora do curso Judy Tavares.
Conhecer o perfil do aluno da Universidade e ter ciência das suas necessidades acadêmicas foram os principais fatores que levaram o grupo a sair a campo e realizar a pesquisa, a fim de estabelecer políticas que atendem à demanda, considerada ainda incipiente.
"Quando a professora e suas bolsistas sugeriram aplicar o questionário on-line, percebemos o quanto ele seria útil para, num primeiro momento, aproximarmo-nos dos alunos, conhecê-los e enfim, alinhavarmos nossas ações em detrimento do que consideram importante. Então, o apoio dos profissionais e estudantes de Relações Públicas foi essencial nisso. Para nossa surpresa, uma porcentagem considerável anseia por participar de um intercâmbio, mas não sabe os caminhos que devem percorrer para isso e este espaço é um dos meios pelos quais queremos nos mostrar abertos à comunidade", ratificou o assessor.
Em sua apresentação, o gestor da Arii explanou sobre a atuação da Assessoria, os países com os quais estabelece convênios, as especificidades dos mesmos, bem como os números relacionados às mobilidades interna e externa, não somente de alunos que vão para o exterior, mas os que vêm de outros países, como Moçambique, com o qual a parceria tem se fortalecido a cada ano. Para ampliar as possibilidades de troca de conhecimento entre alunos da Ufam e outras instituições, foi criado um Núcleo de Línguas (Nucli), a qual servirá para ampliar a qualificação dos candidatos às bolsas e editais de mobilidade.
Equipe da Arii responsável pelo evento e pela pesquisa de opinião "No ano de 2013 conseguimos instituir a Arii como Assessoria de Relações Internacionais reconhecida pelo governo federal. De lá para cá, pensamos não em firmar convênios, mas fazer com que os já existentes, funcionem, efetivamente, além de pensarmos na preparação de nossos alunos quando aberta a concorrência", disse Filizzola.
Entre os anos de 2009, conforme demonstrativo apresentado durante o Encontro, o assessor da ARii, revelou que houve um aumento brusco de alunos enviados ao exterior pelo programa Ciências Sem Fronteiras. Em contrapartida, os que vieram para a Ufam fazem parte do programa de graduação que recebe estudantes africanos.
"No caso do Ciências Sem Fronteiras, as vagas são predominantemente para áreas de saúde e tecnológica, mas há outras possibilidades de alunos da área de humanas também concorram. Nossa intenção é que essa mobilidade seja equilibrada, tanto dos que vêm para estar conosco, quanto dos que vão para o exterior", garantiu.
Aluna de Administração, Paula RibeiroPor fim, o assessor reiterou que a Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (ARII) está de portas abertas e trabalhando para tornar os editais com o acesso à comunidade mais facilitado. Seja pelo site http://arii.ufam.edu.br/index.php?lang=br ou pela página com o mesmo nome, no Facebook, os alunos e professores interessados têm como visualizar a relação de convênios e acordos existentes, saber como participar dos programas e todos os programas em vigor.
"A ideia é que em breve possamos deixar o site ainda mais informativo, inclusive contendo informações precisas sobre o local para o qual o aluno pretende ir e cotações sobre o custo de vida dos países com os quais mantemos convênios", adiantou.
A aluna do curso de Administração Paula Ribeiro participou do encontro e afirmou ter tido suas dúvidas esclarecidas.
"Eu tinha a intenção em concorrer às vagas do Ciências Sem Fronteiras, mas descobri que essa modalidade não seria a mais adequada, então pretendo me preparar e esperar o momento certo de forma a aproveitar a oportunidade para estudar em outro país. É a chance que espero", disse.