Biodiesel do pinhão e sabão em pó do abacate tornam-se produtos a partir de projeto de pesquisa de alunos de Engenharia Química
Projeto utiliza pinhão como matéria-prima
Alunos do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas apresentaram, nesta quinta-feira, 22, os resultados de dois projetos de pesquisa com foco na criação de produtos sustentáveis.
Os alunos Allan Rodrigo. Jerônimo e Ricardo defenderam seu projeto da instalação de uma indústria de pinhão-manso, da disciplina de Processos Químicos Inorgânicos, específica da formação do profissional de Engenharia Química analisaram, além das viabilidades técnica e ambiental do processo de produção de biodiesel a partir do pinhão-manso, defenderam que conforme a viabilidade econômica estudada para a implantação do processo de forma holística que, a viabilidade econômica do produto indicou que o valor gasto durante todo o processo resultou no montante de R$10,41, podendo sofrer uma queda para um montante de R$ 6,94. Para dez toneladas, o custo foi de R$ 9.750,00.
"Antes essas energias representavam 2%, agora, somam 7% do total de combustíveis produzidos e nós, engenheiros químicos podemos ser os responsáveis por pensar nessas novas opções. As empresas buscam profissionais que ofereçam soluções", salientou.
Já as alunas do projeto de produção de Sabão com utilização da matéria-prima do fruto do abacate definiram como motivação para a criação de um produto alternativo, feito a partir da polpa do abacate, veio a partir do entendimento do grupo de alunos de que é preciso diminuir a ação tóxica de compostos dos produtos que são feitos em escala industrial, mas, principalmente, pelos efeitos de degradação ambiental decorrente desses mesmos processos.
"O abacateiro é uma das plantas mais difundidas no Brasil, originária da região da América Central e México e comparando-se à composição média da polpa do abacate com a de outras frutas, ela pode se assemelhar ao da oliva em riqueza em óleo", disse a aluna Ana Carolina Bonfim.