Métodos diferenciados afetam a produção de grãos e raiz, diz pesquisa

Os acadêmicos do curso de Agronomia do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara (ICET) realizaram nesta semana mais um experimento envolvendo o manejo de milho, feijão e mandioca. Os experimentos, coordenados pelo professor Aristóteles Teixeira Filho, fazem parte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM)

De acordo com o professor, os alunos estão tendo a oportunidade de comprovar que as diferentes metodologias utilizadas no plantio interferem na quantidade de grãos e no tamanho da raiz da planta. As três culturas foram separadas por setores e estão sendo testadas para avaliar as suas diferentes respostas frente à adubação mineral, orgânica e o cultivo sem adubação. O objetivo é comparar a produção das variedades e relacioná-las ao custo-benefício da adubação, vislumbrando uma alternativa para o produtor.

O projeto experimental verifica as densidades de plantio milho (BR5110), da mandioca  e do feijão caupi (IPEAN V-69), testando a produtividade grão  plantado em garrafas PET de 2 litros.

Segundo Aristóteles Teixeira Filho, a atividade permite aos alunos a oportunidade de acompanhar essas metodologias que são utilizadas na avaliação de diferentes cultivos. “O solo, a adubação, o espaçamento entre mudas e a radiação solar são alguns dos fatores que interferem na produção. Desde ano passado estamos realizando experimentos, para comprovar estatisticamente qual a melhor técnica a ser aplicada para se conseguir maior produtividade. Estas informações ampliam o conhecimento metodológico de melhor aplicação na produção vegetal”, comenta o professor.

Depois de noventa dias de plantio, foi realizada a colheita do milho. A acadêmica e bolisita do Programa, Bruna Azevedo, conta que a ideia é provar que o espaçamento entre plantas interfere na produtividade.

“Estamos testando em parcelas diferentes dois espaçamentos entre plantas, em parcelas de 2,4m por 1,25m foi testado o espaçamento de 0,8m por linha e 0,25m por planta e em outra parcela estamos usando o espaçamento de 1m por linha e 0,5m por planta, ao final verificaremos as características agronômicas do milho de cada parcela para ver qual a mais produtiva”, explica a bolsista.

 

BCMath lib not installed. RSA encryption unavailable