Encerra segunda oficina de revisão do PDI e elaboração do Planejamento Estratégico
G40 reunido no terceiro dia de oficinaPara finalizar a segunda etapa de oficinas do G40, grupo responsável pela elaboração do Planejamento Estratégico e revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade para os próximos dez anos, nesta sexta-feira (31), cada participante recebeu a tarefa de avaliar o atual Plano em relação aos itens missão, visão, valores, princípios essenciais, competência e negócio da UFAM.
A percepção individual foi compartilhada ao final das atividades do segundo ciclo e subsidiará a próxima etapa, a ocorrer de 11 a 13 de novembro, também no auditório Rio Jatapu da Faculdade de Tecnologia (FT). Todo o material utilizado e produzido durante as oficinas, incluindo as revisões críticas elaboradas pelos participantes, será compilado e estará disponível em uma sala virtual na Plataforma Moodle do Centro de Educação a Distância (CED) já na primeira semana de novembro.
Maézia Nunes é representante da unidade acadêmica de Benjamin Constant e ressalta que a participação do interior é fundamental neste processo. “Eu já tive contato com os conceitos apresentados porque já participei de uma Comissão de Planejamento no INC [Instituo de Natureza e Cultura], e também, acredito que nossas contribuições têm seu papel. Trouxemos para a pauta, dentro dos princípios, o tema da descentralização das decisões e das atividades, além de propor uma maior aproximação da sociedade, por meio de projetos que contemplem as vocações locais, em especial nas unidades do interior”, disse.
Professor Manuel Deus conduz os trabalhos na parte da tarde
Segundo o consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), professor Manuel Deus, a primeira etapa, intitulada Diagnóstico Estratégico, finalizou na quinta-feira, 30 de outubro. “No terceiro dia [31], nós entramos num outro momento, que é de revisão crítica de seis aspectos componentes do PDI”, disse ele, considerando as estratégias já traçadas e propondo mudanças que tornem a Marca UFAM forte e competitiva já no próximo decênio [até 2025]. “O que seria estratégico?”, provocou ele, citando exemplos: “Investimento em infraestrutura, em bibliotecas virtuais para sede e interior, qualificação docente em inovação, laboratórios equipados e preparados para pesquisas de ponta e atualização dos currículos dos cursos”.
Com investimento em aspectos estratégicos para o desenvolvimento institucional, o professor avalia que será possível calcular a possibilidade de “recursos disponíveis para possíveis projetos e parcerias em todos os segmentos em que a Universidade busca atuação”. Ao aplicar a análise SWOT (Strengths/Forças, Weaknesses/Fraquezas, Opportunities/Oportunidades e Threats/Ameaças), o consultor explicou que é preciso enxergar a UFAM como uma unidade cujo foco é “ensinar as pessoas a pensar”.
Em até três anos, o objetivo é aumentar o conceito da Universidade em avaliações externas, como a do Ministério da Educação (MEC) e o Ranking Universitário da Folha (RUF). Em sete anos será possível o exercício da autogestão das oportunidades. No prazo de dez anos, a expectativa é de que a Universidade possa alcançar a visibilidade suficiente para ter destaque em âmbito regional, nacional e internacional.Diretores de Parintins, Coari e Humaitá deram suas contribuições
Continuidade dos trabalhos
Ao avaliar este segundo momento, a pró-reitora de Planejamento da UFAM, professora Mariomar Sales, reiterou a importância de cada etapa, que é base para as seguintes. “Agora que já temos o diagnóstico fechado e a redefinição de missão, visão e valores, nós partiremos para a etapa de formulação dos objetivos e metas institucionais. Disso, serão definidas as ações estratégicas para o alcance dos objetivos e metas”, explicou a professora.
A pró-reitora frisou ainda a importância do trabalho em grupos representativos de todos os segmentos da UFAM, enfatizando que desta forma teremos um olhar mais amplo da Instituição e consequentemente um PDI mais alinhado às necessidades institucionais. “Além da elaboração do instrumento de gestão, é possível haver um aprendizado de toda a equipe que está participando do processo, já que o trabalho está sendo conduzido com a transferência de conhecimento ao grupo. Isso inclui etapas que vão desde a transmissão dos conceitos relacionados ao planejamento até a disponibilização de todos os relatórios produzidos pela equipe executora”, esclareceu.