MEC avalia curso de Biotecnologia

Uma comitiva do Ministério da Educação (MEC) avalia nos dias 3 e 4, o reconhecimento do curso de Biotecnologia da Ufam.

A avaliadora do MEC e professora Camila Barelone Reco, das Faculdades Integradas Stella Mares de Andradina (Fisma) de Andradina, disse que a importância do reconhecimento do curso se faz pela relação existente com a Biodiversidade Amazônica. Segundo a professora, os cursos de graduação em Biotecnologia no Brasil passam por uma realidade de não possuírem as Diretrizes Curriculares.

A avaliadora conta que o processo de reconhecimento está sendo feito de forma experimental, em nível nacional. Durante o processo de avaliação será realizado visita técnica nas salas de aulas, laboratórios e bibliotecas.

 

Para o avaliador e também professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/BA), Paulo Ambrósio, os processos de reconhecimento que o MEC/Inep promove vêm para contribuir para a melhoria dos novos cursos, principalmente, os cursos de Biotecnologia, quando transcorrem de forma experimental, considerando a importância do processo tanto para o próprio curso como para as suas necessidades regional e nacional.       

A diretora do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), professora Sonia Carvalho, frisou que a expectativa de reconhecimento do curso em Biotecnologia da UFAM é bastante positiva e favorável à Universidade. A ausência de Diretrizes Curriculares é uma realidade nacional porque o oferecimento do curso à sociedade é recente no Brasil, em termos de graduação, o que não irá prejudicar o processo de reconhecimento, acrescentou a diretora.      

O processo de reconhecimento é fundamental para qualquer curso de graduação, disse o coordenador do curso em Biotecnologia, professor Cleverson Ramos, acrescentando que grande parte do alunado está visando a concursos públicos, como, também, à seleção em cursos de Mestrado e Doutorado. Para ele, é importante obter o reconhecimento, uma vez que há o oferecimento de 45 vagas, no entanto, existe uma evasão, cujas vagas não estão sendo preenchidas.

O coordenador espera que a evasão diminua nos próximos anos, havendo reposição, por meio de processos como o Extramacro e a reopção de cursos, em razão do aquecimento do mercado de trabalho nessa área. Segundo ele, os egressos têm a oportunidade de prestar concursos, trabalhar na iniciativa privada, como também, ingressar na área acadêmica.

O coordenador do Programa de Pós-Graduação da Rede Bionorte, professor Spartaco Astolfi, acompanhou todo o processo de criação do curso de Biotecnologia da UFAM. O coordenador disse estar feliz, considerando que a luta foi intensa para estabelecer a infraestrutura e unir as instituições locais, objetivando o desenvolvimento da região Amazônica. Ele acrescenta que esse é um momento glorioso, pois estão sendo diplomados os primeiros alunos do curso e o reconhecimento só vem concretizar isso.

“O curso de Biotecnologia da Ufam recebeu ajuda do REUNI, do MEC, e, por conta disso, tem uma boa estrutura, com quadro de professores qualificados, considerando que é um momento de reflexão o que nos deixa bastante tranquilos”, finaliza o coordenador.

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