Nesta semana o projeto Cine & Vídeo Tarumã faz um apanhado do cinema português atual, destacando produções recentes que ganharam destaque pela crítica e pelo público devido à sua notável qualidade. A programação “Conhecendo o Cinema Português” traz três filmes pontuais que ressaltam a beleza singular das relações humanas e dos espaços que comportam essas narrativas instigantes e, ao mesmo tempo, tocantes. Os filmes escolhidos são: A Gaiola Dourada, Portugal S.A. e Tabu.

Na segunda-feira, 27, teremos o aclamado A Gaiola Dourada do diretor Ruben Alves. Maria e José são um casal de imigrantes portugueses na França, morando há 30 anos num bairro nobre de Paris. Ela é zeladora; ele, pedreiro, mas são respeitados e admirados pelos moradores do local. Ao receberam uma herança que pode lhes proporcionar a oportunidade de voltar a Portugal a ter uma vida de luxo, os moradores farão de tudo para que não fiquem sem os trabalhos deles.

Na quarta-feira, 29, será apresentado o filme Portugal S.A. do diretor Ruy Guerra. Jacinto Lopes é o administrador de um importante grupo econômico e casado com Rosa, uma mulher medíocre, porém ambiciosa. Fátima, uma paixão da juventude, e dois políticos querem descobrir para quem Jacinto trabalha. Dividido, Jacinto tenta resistir às pressões, mas sentindo-se usado por todos passa a jogar com as mesmas regras dos outros.

Já na sexta-feira, 1 de julho, estreia o filme Tabu do diretor Miguel Gomes. Aurora é uma idosa temperamental que divide o andar de um prédio em Lisboa com sua empregada cabo-verdiana Santa, e uma vizinha, Pilar, dedicada a causas sociais. Quando Aurora morre, as outras duas passam a conhecer um oculto episódio do seu passado: uma história de amor e crime vivida numa África de filme de aventuras, que conta também a história do início ao fim do império de Portugal no continente africano.

O projeto Cine & Vídeo Tarumã é uma atividade de extensão do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas, com as sessões acontecendo sempre às 12h30, no auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras, localizado no setor Norte do campus universitário. As sessões são gratuitas e recebem o apoio cultural da locadora Take Video.